domingo, 28 de março de 2010

O principio do fim.

E assim começou, outro ciclo, que insiste em voltar, uma e outra vez, repetidamente,nunca falha e muito menos perdoa. Não vejo, estou cego apesar de ver clara e nitidamente,  não ouço nada além do bater do meu coração e da sua voz a ecoar no meu intimo. Estou com ela, apesar do seu esforço incessante e do meu, mesmo juntos não te consigo tirar da cabeça. Apenas peço, imploro, para me saíres da cabeça quando estou com ela. Mas nem assim, pela primeira vez, estive lúcido com ela na mão.


... Rendo-me, não posso fazer nada, estou inutilizado, como uma simples marioneta ao serviço do seu dono, espero que puxes uma corda, uma simples corda, nem um braço consigo mexer pois continuo a não te ver, a não te ter, a sofrer por te querer e aqui continuo devaneando sem cessar sem me importar com a possibilidade do mundo acabar e eu continuar aqui. Este será provavelmente o meu último devaneio sobre ti, agora serei silencioso, invisível, uma sombra inútil e fútil, não me verás excepto quando estritamente necessário.

...

1 comentário:

  1. Lindo mesmo...Olha fiquei fascinada simplesmente: com as palavras bem cuidadas, as ideias, as metáforas, tudo.
    Espero que o facto de deixares de escrever para essa pessoa não signifique que vais deixar de ter os teus belos devaneios, que eu adoro. Espero também que este texto signifique que vais entrar numa nova etapa de tua vida, uma etapa em que pensarás mais em ti, uma etapa feliz, uma etapa que tu bem mereces.

    Beijinhos "*Aninhas"

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