terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sempre em qualquer lado

Um dia como tantos outros, um dia como nenhum outrora havia sido...

Não sei porque estou a escrever, talvez porque a estou a perder ou porque nunca a poderei ter. São devaneios de uma mente louca, um delirio febril constante, só de pensar nela, de ver o nome dela escrito ou de simplesmente abrir os olhos e olhar o céu e saber que nalgum sitio ela poderá naquele mesmo momento a ver o mesmo céu que eu. Não dá sequer para imaginar. Seja onde for, quando for, estarás sempre comigo, não sei como, não sei porquê, e acima de tudo não sei como gosto tanto de ti. É pena é que nunca irás ler isto, ou saber, tento exorcisar-te no acordar de cada dia, mas ao contrário do que deveria acontecer o meu sentimento intensifica-se... Porquê? Não deveria ter acontecido...

Assim, num céu estrelado, sonho um dia puder partilhar um abraço contigo, apenas peço isso um abraço, pois nada mereço de uma alma tão perfeita como a tua. Gostava que olhasses o céu à minha procura, ou simplesmente à procura de mim, um dia uma sábia pessoa disse que se nunca tentar-mos nunca sabemos o que poderíamos ter alcançado mas como?

Todos os dias prometo a mim mesmo, manter-me vivo só para te puder ver, mais um dia é tudo o que eu peço, que te possa ver, visto que nunca te poderei ter... Num caminho estreito de uma floresta, encontro-me na encruzilhada parado, quieto, tentando escolher um caminho dos dois possíveis, porque não há um terceiro? Só pedia o neutro, o igual, o parecido, o caminho da dúvida, da certeza da incerteza. Decido ficar, na encruzilhada, olhando para o mundo que passa por mim, esperando apenas por te ver, estejas aonde estiveres eu esperarei apenas por um olhar teu, apenas 15 dias de espera não considero muito comparado a um olhar vindo de ti... Estás tão longe mas tão perto, tão ali mas aqui, tão lá mas sempre comigo...



Um olhar, uma palavra, um sorriso...

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