sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Suspiros de paixão

Alguns já antigos fiz quando sofria por alguém que não merecia...


Procuro na escuridão o teu olhar, sem ter fim, sem cessar.
Acreditando mas, tu nunca abres os olhos e deixas-me na escuridão.
Eu limito-me a ficar aqui dentro dela, parado no tempo vendo passar a realidade.
Ver o que não se vê, ouvir aquilo que não se ouve, sentindo aquilo que supostamente nunca ninguém deveria ter de sentir.
Sonhar acordado, ter miragens e dor.
Dor que jamais irá acabar.
A felicidade? Foi-se. Vazio. Nada, partiu...
Ficando eu alma vazia, só resta a dor que insiste em ficar. Que mata e destrói...










Na penumbra o amor corrói-me o coração, morro preso...

A olhar, suspenso pela visão. Enfeitiças, prendes e crias desejo sem intenção
E o coração... e o coração sofre tormentos enormes e aí vêem vagas de perdição.
Orienta-me, guia-me, mostra-me o caminho. Não aguento, ultrapassa todo o meu ser é uma demanda tão grande...
É um sonho que dorme e não acorda. Estou suspenso numa corda, desequilíbrio e loucura...

Não aguento a minha vida assim sem ti é sol de pouca dura.
Amor é dor e amor...









Tento, tento e volto a tentar mas, obviamente não consigo tirar-te da cabeça.
Ultrapassa os limites da minha existência, todo o meu ser não consegue mais lutar. É uma força insana, estás presa a mim, dentro de mim e eu aqui contigo dentro de mim sofro, mas sem ti morro.
É um dilema, ver-te, sentir o teu perfume, ouvir a tua doce voz é um sonho, mas acordo e torna-se miragem e um pesadelo.
Cada inspiração que eu faço custa, parece ar gélido a percorrer a espinha que paralisa e espeta como facas afiadas. Cada dia é mais doloroso que o anterior à medida que cada vez mais o meu amor cresce e tu te afastas de mim...








Não consigo, não consigo tirar-te da cabeça, ultrapassa todos os limites da minha existência, todo o meu ser e todo o meu eu.
És uma força insana, estás presa a mim, dentro de mim... Contigo aqui sofro, sem ti morro.
É um dilema, ver-te, sentir-te, ouvir a tua doce voz é um sonho, acordo e chego à conclusão que é miragem ;(
Não és nada do que aparentas mas, mesmo assim, cada inspiração que faça, cada piscar de olhos, custam e todos os dias a dor entranha-se mais à medida que o meu amor cresce e tu te afastas de mim, VOLTA!

Estou perdido, preciso dos teus olhos para conseguir ver novamente. Deixa-me ver a luz por favor

1 comentário:

  1. Devaneios ou não, estes textos retratam e muito bem tudo aquilo que cada um de nós já sentiu, sente ou sentirá... Quem é que não compreende cada uma destas palavras??? Pois, todos nós compreendemos... Retratar desta forma um passado vivido, é saber viver com a desilusão de forma saudável. =) Afinal, a vida não acaba por causa dela...Estamos vivos e bem acordados para o mundo!! ;)

    ResponderEliminar